São artigos sobre as artes Bizantinas, Góticas, Pré Histórica, Idade Antiga, Media, Moderna, Contemporânea e Renascimento Italiano.
Arte bizantina é quase inteiramente preocupado com religioso expressão e, mais especificamente,com a tradução impessoal da teologia da igreja cuidadosamente controlada em termos artísticos.Formas bizantinas foram espalhados pelo comércio e conquista a Itália e Sicília, onde eles persistiram em forma modificada ao longo do século XII, e tornou-influências formativas sobre Italian Renaissance art.Por meio da expansão da igreja Ortodoxa Oriental,formas bizantinas se espalhar para os centros da Europa Oriental, especialmente na Rússia.Influências da arquitetura bizantina, particularmente na religiosas edifícios, podem ser encontrados em diversas regiões do Egito e da Arábia para a Rússia e Romênia.
Na literatura bizantina, portanto, quatro elementos culturais diferentes estão a ser contada com:o grego, o cristão, o romano, e a Oriental. Literatura bizantina é muitas vezes classificadas em cinco grupos: historiadores e analistas, enciclopedistas(Patriarca Fócio, Miguel Pselo, e Michael Chonia tessão considerados como os maiores enciclopedistas de Bizâncio) e ensaístas e escritores de poesia secular (o único épico heróico genuína dos bizantinos é o Digenis Acritas) .Os restantes dois grupos incluem a nova espécie literária: literatura eclesiástica e teológica,e poesia popular.Dos cerca de dois a três mil volumes de literatura bizantina que sobre - vive apenas trezentos e trinta e consistem de poesia secular, história, ciência e pseudo-ciência.Embora o período mais florescente da literatura secular de Bizâncio é executado a partir do nono ao século XII, a sua literatura religiosa(sermões, livros litúrgicos e poesia, teologia,tratados devocionais etc.) desenvolvido muito mais cedo com Romano, o Melodista sendo seu representante mais proeminente.
INICIO DA ARTE GOTICA
Durante dois séculos a arte da Europa foi "gótica", com algumas exceções encontradas na Itália. Essa influência gótica, que por sua vez tinha a influência francesa, demonstrava certo requinte.
A partir do século XIV, contudo, começou o interesse dos artistas pelos aspectos e formas da natureza. Na França e nos países germànicos essa mudança foi lenta. Já na Itália essa mudança foi transcendente e se encaminhou para o Renascimento. No decorrer do século XV, o estilo arquitetònico ganha vulto, em especial ao Norte da França e especialmente nos Países Baixos. Em Florença, o Renascimento ganha força na arquitetura com Brunelleschi, e na escultura e pintura com as mudanças introduzidas por Donatello. Nessa época, a pintura e a escultura ganham vulto e personalidade na Borgonha e em Flandres, na região flamenga. Até então os artistas e suas obras pareciam obedecer a uma total submissão às verdades teológicas. Apesar dessas mudanças o século XV não deve ser caracterizado como um século revolucionário. Contudo, sob todo aquele barroquismo gótico, já começavam a aparecer na França e em Flandres seu inimigo: O Humanismo renascentista. Nessa época, intelectuais e homens de Estado parecem desconhecer leis que não sejam resultantes de suas próprias limitações como seres humanos. Seu único senhor é a Morte. Agem como se fossem heróis e só aceitam a vitória como maneira de viver. Foi nessas condições que começam a surgir nos Países Baixos grandes artistas que parecem alheios ao Renascimento italiano. Contudo, parecendo ter tido a mesma orientação artística, tanto a arte flamenga como a arte florentina continuaram a manter excelentes e proveitosas relações artísticas. Como prova disso o pintor Hugo van der Goes, da região de Flandres, entregou seu tríptico, pintura que consiste em um painel central e duas meias portas laterais que podem ser fechadas sobre o painel central cobrindo-o completamente, encomendado pelo cidadão florentino Tommaso Portinari. Por um outro lado, pouco antes de Van der Goes terminar seu tríptico, Antonello de Messina chega a Veneza levando consigo além da técnica da pintura a óleo, um novo conceito de espaço e profundidade. Esse aprendizado de Antonello surgiu de contatos que manteve com Petrus Christus, pintor flamengo e ex- aluno de Van Eyck. Tido como um milagre artístico, essa pintura flamenga despertou a curiosidade do mundo todo. A partir desse momento, historiadores belgas da Alemanha, da França, Holanda e Inglaterra uniram seus esforços.
A capacidade artística da França, concentrada na região flamenga é explicada pelos casamentos entre a herdeira dos condes de Flandres com o novo Duque de Borgonha, Felipe o audaz. Desta forma os Países Baixos e os vales entre o rio Ródano e o rio Loire, que formavam a Borgonha, ficaram sendo governados pelos mesmos príncipes. Nessas regiões todos os duques e príncipes eram irmãos e todos tinham paixão pelas artes, em especial livros, pintura e edifícios.
Surgiu também nessa época, a pintura "políptica", formada por um conjunto de dois ou mais quadros que apesar de independentes são relacionados a um mesmo tema.
A figura da Virgem Maria no Políptico do Cordeiro Místico, Catedral de Gand, obra de Van Eyck mostra o enorme cuidado com os detalhes. A Virgem parece mais jovem e mais humana que divina, com certa sensualidade. Esta figura demonstra a característica do tipo feminino na pintura do artista: fronte alta e arredondada e mãos delicadas, aristocráticas.
"Os Anjos Músicos", também do Políptico do Cordeiro Místico, catedral de Gand, obra conjunta de Hubert e Jan van Eyck, é uma das mais belas, apesar de excessivamente repintada pelas inúmeras restaurações sofridas.
A Virgem do Cònego Van der Paele, Museu Comunal de Belas Artes, Bruges, feita por Jan van Eyck, data de 1436. à esquerda, São Damaciano, com aspecto grave e digno de rosto nobre e intelectual, é coberto por um suntuoso manto brocado azul, contrastando com a figura da Virgem em sua jovem simplicidade. O menino está assustado pelo cavaleiro São Jorge. à direita, o cònego Van der Paele, velho e doente.
O painel central do Tríptico "A Adoração dos Pastores", hoje na Galleria degli Uffizi, Florença, e feito por Hugo van der Góes, coloca o artista entre os grandes mestres dessa nova geração flamenga. O grupo expressionista dos três pastores contrasta com a natureza morta do primeiro plano. Para o menino, parecendo isolado, é direcionada toda a gravidade religiosa da cena.
Outra obra de Hugo van der Goes é a menina Portinari, retratada no postigo da direita do Tríptico Portinari. A intensa expressão dos olhos claros da menina torna este retrato difícil de esquecer.
A Virgem e o Menino numa Paisagem, Museu Boymans van Beuningen, Roterdam, é uma obra de Gérard David, um dos grandes e últimos pintores da arte flamenga do século XV. Nesta Virgem, a realidade humana já proclama o renascimento.
A influência dos artistas flamengos nos artistas primitivos foi de tamanha importància que daí originou o estilo luso-flamenco.
ARTIGOS DE PRÉ-HISTÓRIA
Por Rainer Sousa
Quando adentramos o estudo da Antiguidade ou Idade Antiga, é bastante comum ouvir dizer que esse período histórico é marcado pelo surgimento das primeiras civilizações. Geralmente, ao adotarmos a expressão “civilização” promove-se uma terrível confusão que coloca os povos dessa época em uma condição superior se comparados às outras culturas do mesmo período.
Na verdade, a existência de uma civilização não tem nada a ver com essa equivocada ideia de que exista um povo “melhor” ou “mais evoluído” que os demais. O surgimento das primeiras civilizações simplesmente demarca a existência de uma série de características específicas. Em geral, uma civilização se forma quando apontamos a existência de instituições políticas complexas, uma hierarquia social diversificada e de outros sistemas e convenções que se aplicam largamente a uma população.
Ao contrário do que se possa imaginar, não podemos apontar uma localidade específica onde encontremos a formação das primeiras civilizações da história. O processo de fixação e desenvolvimento das relações sociais aconteceu simultaneamente em várias regiões e foi marcado pelo contato entre civilizações, bem como a incorporação de duas ou mais culturas na formação de outra civilização.
Reportando-se ao Mundo Oriental, podemos assinalar o desenvolvimento das milenares civilizações chinesa e indiana. Partindo mais a oeste, localizamos a formação da civilização egípcia e dos vários povos que dominaram a região Mesopotâmica, localizada nas proximidades dos rios Tigre e Eufrates. Também conhecidas como civilizações hidráulicas, essas culturas agruparam largas populações que sobreviviam da exploração das águas e terras férteis presentes na beira dos rios.
Na parte ocidental do planeta, costuma-se dar amplo destaque ao surgimento da civilização greco-romana. O prestígio dado a gregos e romanos justifica-se pela forte e visível influência que estes povos tiveram na formação dos vários conceitos, instituições e costumes que permeiam o Ocidente como um todo. Contudo, não podemos também deixar de dar o devido destaque aos maias, astecas, incas e olmecas que surgem no continente americano.
Sem dúvida, o estudo das civilizações antigas se mostra importante para que possamos entender melhor sobre as várias feições que a nossa cultura assume atualmente. Contudo, sob outro ponto de vista, o estudo da Antiguidade também abre caminho para que possamos contrapor os valores e parâmetros que um dia foram comuns a alguns homens e hoje se mostram tão distantes do que vivemos. É praticamente infinito o leque de saberes que se aplica a esse período histórico.
ARTIGOS DE IDADE ANTIGA
Por Rainer Sousa
Quando falamos em Idade Média, é quase impossível não se lembrar daquela antiga definição que costuma designar esse período histórico como sendo a “idade das trevas”. Geralmente, este tipo de conceituação pretende atrelar uma perspectiva negativista ao tempo medieval, como sendo uma experiência de pouco valor e que em nada pôde acrescer ao “desenvolvimento” dos homens.
Para entendermos tamanha depreciação, é necessário que investiguemos os responsáveis pela crítica à Idade Média. Foi durante o Renascimento, movimento intelectual do período Moderno, que observamos a progressiva consolidação desta visão histórica. Para os renascentistas, o expresso fervor religioso dos medievais representou um grave retrocesso para a ciência.
Seguindo esta linha de pensamento, vemos que a Idade Média é simplificada à condição de mero oposto aos ditames e valores que dominaram a civilização greco-romana. Não por acaso, os renascentistas se colocavam na posição de sujeitos que se deram o trabalho de “sequenciar” o conjunto de traços culturais, estéticos e científicos que foram primados na Antiguidade Clássica e “melancolicamente” abandonados entre os séculos V e XV.
Entretanto, um breve e mais atento olhar ao mundo medieval nos revela que estas considerações estão distantes dos vários acontecimentos dessa época. Afinal de contas, se estivessem vivendo nas “trevas”, como seriam os medievais os responsáveis pela criação das primeiras universidades? Essa seria apenas uma primeira questão que pode colocar a Idade Média sob outra perspectiva, mais coerente e despida dos vários preconceitos perpetuados desde a Idade Moderna.
O desenvolvimento da cultura cristã, as heresias, as peculiaridades de um contexto político descentralizado, a percepção do tempo no interior dos feudos, as festas carnavalescas são apenas um dos temas que podem revelar claramente que esse vasto período histórico é bem mais complexo e interessante. Ainda há tempo para que estas e outras luzes permitam a reconstrução que os tempos medievais, de forma bastante justa, merecem.
ARTIGOS DE IDADE MÉDIA
Ao pensar em modernidade, muitas pessoas logo imaginam que estamos fazendo referência aos acontecimentos, instituições e formas de agir presente no Mundo Contemporâneo. De fato, esse termo se transformou em palavra fácil para muitos daqueles que tentam definir em uma única palavra o mundo que vivemos. Contudo, não podemos pensar que esse contexto mais dinâmico e mutante surgiu do nada, que não possua uma historicidade.
Entre os séculos XVI e XVIII, um volume extraordinário de transformações estabeleceu uma nova percepção de mundo, que ainda pulsa em nossos tempos. Encurtar distâncias, desvendar a natureza, lançar em mares nunca antes navegados foram apenas uma das poucas realizações que definem esse período histórico. De fato, as percepções do tempo e do espaço, antes tão extensas e progressivas, ganharam uma sensação mais intensa e volátil.
O processo de formação das monarquias nacionais pode ser um dos mais interessantes exemplos que nos revela tal feição. Nesse curto espaço de quase quatro séculos, os reis europeus assistiram a consumação de seu poder hegemônico, bem como experimentaram as várias revoluções liberais defensoras da divisão do poder político e da ampliação dos meios de intervenção política. Tronos e parlamentos fizeram uma curiosa ciranda em apenas um piscar de olhos.
Além disso, se hoje tanto se fala em tecnologia e globalização, não podemos refutar a ligação intrínseca entre esses dois fenômenos e a Idade Moderna. O advento das Grandes Navegações, além de contribuir para o acúmulo de capitais na Europa, também foi importante para que a dinâmica de um comércio de natureza intercontinental viesse a acontecer. Com isso, as ações econômicas tomadas em um lugar passariam a repercutir em outras parcelas do planeta.
No século XVIII, o espírito investigativo dos cientistas e filósofos iluministas catapultou a busca pelo conhecimento em patamares nunca antes observados. Não por acaso, o desenvolvimento de novas máquinas e instrumentos desenvolveram em território britânico o advento da Revolução Industrial. Em pouco tempo, a mentalidade econômica de empresários, consumidores, operários e patrões fixaram mudanças que são sentidas até nos dias de hoje.
Em um primeiro olhar, a Idade Moderna pode parecer um tanto confusa por conta da fluidez dos vários fatos históricos que se afixam e, logo em seguida, se reconfiguram. Apesar disso, dialogando com eventos mais específicos, é possível balizar as medidas que fazem essa ponte entre os tempos contemporâneo e moderno. Basta contar com um pouco do tempo... Aquele mesmo que parece ser tão volátil nesse instigante período histórico.
ARTIGOS DE IDADE MODERNA
Compreender o mundo contemporâneo do ponto de vista histórico é uma tarefa bastante complicada. Nesse período que se inicia no século XIX e vem até os dias de hoje, o historiador se depara com um fluxo de acontecimentos muito mais intenso do que em qualquer outro momento da História. De fato, tem-se a nítida impressão que a história começa a ficar mais acelerada e a função de refletir sobre os acontecimentos acaba ficando bastante complexa.
Um primeiro fator que explica essa nova configuração tem a ver com o processo de urbanização que se espalha em várias partes do mundo. A concentração de pessoas promove uma ampla cadeia de inflexões na divulgação de informações, na produção de bens de consumo e no próprio ritmo de vida de cada indivíduo. As horas e os dias começam a ser unidades de tempo cada vez mais frágeis, seja em relação ao fluxo de coisas que acontecem ou sob as expectativas do homem para com o futuro.
Além disso, podemos também contabilizar um fator de ordem biológico bastante significativo. O avanço da medicina e o aprimoramento das condições de vida estabeleceram o prolongamento da nossa expectativa de vida. Com isso, o número de pessoas presentes no planeta se avolumou e, consequentemente, o desenvolvimento de ações históricas também sofreu um visível incremento. Isso sem levar em conta o avanço dos meios de comunicação que dinamizam a circulação de tais acontecimentos.
O grande volume de fatos históricos a serem compreendidos na Idade Contemporânea acabou demonstrando um novo lugar para este campo do conhecimento. Com tantas transformações acontecendo, ficou cada vez mais nítido que a função de historiador não tem nada a ver com a elaboração de projeções para o futuro. A ciência histórica fica mais próxima de uma noção de que as formas de se ver o passado são atreladas aos valores do tempo presente.
Com isso, mesmo com a modernização na fabricação e no armazenamento de informações, o estudo dos fatos contemporâneos não se mostra cristalizados ou presos aos grandes nomes, instituições e datas. O historiador ou o simples amante de História se transforma em um intérprete da cultura que vagueia pelo passado fundando outras possibilidades de compreendê-lo e, ao mesmo tempo, no modo de olhar o seu mundo. Sendo assim, como definimos a Idade Contemporânea? Apenas o tempo irá dizer.
INGLATERRA - IDADE MEDIA
IDADE CONTEMPORANEA
ARTIGOS DE IDADE CONTEMPORÂNEA
Sociedade Medieval
A sociedade era estática (com pouca mobilidade social) e hierarquizada. A nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras e arrecadava impostos dos camponeses. O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo. A terceira camada da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos. Os servos deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corvéia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha (metade da produção), banalidades (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal).
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Economia Medieval |
Religião na Idade Média
Na Idade Média, a Igreja Católica dominava o cenário religioso. Detentora do poder espiritual, a Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento na Idade Média. A igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo servos trabalhando. Os monges viviam em mosteiros e eram responsáveis pela proteção espiritual da sociedade. Passavam grande parte do tempo rezando e copiando livros e a Bíblia.
Educação, cultura e arte medieval
A educação era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam. Esta era marcada pela influência da Igreja, ensinando o latim, doutrinas religiosas e táticas de guerras. Grande parte da população medieval era analfabeta e não tinha acesso aos livros.
A arte medieval também era fortemente marcada pela religiosidade da época. As pinturas retratavam passagens da Bíblia e ensinamentos religiosos. As pinturas medievais e os vitrais das igrejas eram formas de ensinar à população um pouco mais sobre a religião.
Podemos dizer que, no geral, a cultura medieval foi fortemente influenciada pela religião. Na arquitetura destacou-se a construção de castelos, igrejas e catedrais.
No campo da Filosofia, podemos destacar a escolástica (linha filosófica de base cristã), representada pelo padre dominicano, teólogo e filósofo italiano São Tomás de Aquino.
As Cruzadas
No século XI, dentro do contexto histórico da expansão árabe, os muçulmanos conquistaram a cidade sagrada de Jerusalém. Diante dessa situação, o papa Urbano II convocou a PrimeiraCruzada (1096), com o objetivo de expulsar os "infiéis" (árabes) da Terra Santa. Essas batalhas, entre católicos e muçulmanos, duraram cerca de dois séculos, deixando milhares de mortos e um grande rastro de destruição. Ao mesmo tempo em que eram guerras marcadas por diferenças religiosas, também possuíam um forte caráter econômico. Muitos cavaleiros cruzados, ao retornarem para a Europa, saqueavam cidades árabes e vendiam produtos nas estradas, nas chamadas feiras e rotas de comércio. De certa forma, as Cruzadas contribuíram para o renascimento urbano e comercial a partir do século XIII. Após as Cruzadas, o Mar Mediterrâneo foi aberto para os contatos comerciais.
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As Guerras Medievais |
Peste Negra ou Peste Bubônica
Em meados do século XIV, uma doença devastou a população europeia. Historiadores calculam que aproximadamente um terço dos habitantes morreram desta d
Renascimento artístico [editar]
A principal característica da pintura renascentista é alibertação. Os homens doRenascimento se sentiam o centro do Universo, expondo sua própria personalidade aomundoque os circundava, procurando leis de equilíbrio e de harmonia para imitá-la na vida e na arte.
A renovação do humanismo e do Renascimento transforma convenções, ideias, ambientes e cria a base cultural que se irá manifestar na Idade Moderna.
Itália
Renascimento artístico [editar]
A principal característica da pintura renascentista é alibertação. Os homens doRenascimento se sentiam o centro do Universo, expondo sua própria personalidade aomundoque os circundava, procurando leis de equilíbrio e de harmonia para imitá-la na vida e na arte.
A renovação do humanismo e do Renascimento transforma convenções, ideias, ambientes e cria a base cultural que se irá manifestar na Idade Moderna.
Itália
COMO ERA O SEXO NA ANTIGUIDADE
Como era o sexo na Idade Moderna?
por MARINA MOTOMURA
- Como era o sexo na Pré-História?
- Como era o sexo na Antiguidade?
Os costumes medievais recatados continuaram na Idade Moderna, mas a Reforma Protestante ajudou a tornar alguns deles menos rígidos. O divórcio, por exemplo, que era proibido pelo catolicismo, passou a ser aceito na Igreja Anglicana. Para quem não se lembra das aulas de história, a Idade Moderna vai de 1453 a 1789, data da Revolução Francesa. Nesse período, a Europa viu o monopólio da Igreja Católica cair, mas as igrejas protestantes que surgiram na Alemanha, Inglaterra e Holanda continuaram bem rigorosas no que se refere às práticas sexuais. O que mudou foram os padrões de beleza - mulheres com cinturas fina e seios fartos passaram a ser as mais desejadas. Tanto é que, no século 16, surgiu o espartilho, peça de roupa que projetava o peito da mulherada para cima e afinava suas cinturas. Que aperto! :-D
SEXO, AMOR E TRAIÇÃO
Liberdade sexual aumentou, mas leis para punir traição ficaram bizarras na Idade Moderna
PAQUERA
A paquera às moças solteiras tinha até data para acontecer. Nas noites de 30 de abril, árvores parecidas com pinheiros, chamada maio, eram plantadas diante das casas das moças casadoiras. As plantas tinham significado: as plantas espinhosas eram dedicadas às garotas orgulhosas e o sabugueiro, que exala mau odor, era uma forma de debochar das pobrezinhas
AMOR
Na Idade Moderna, começaram a ser mais comuns os casamentos por amor, e não apenas por interesse. O hábito de trocar cartas entre os apaixonados tornou-se comum. Muitas vezes, as cartas tinham códigos secretos e ininteligíveis - o rei Henrique IV, que governou a Inglaterra de 1399 a 1413, usava, por exemplo, o $ em seus textos quando queria esconder algo
CASAMENTO
De 1545 a 1563, o Concilio de Trento tornou a Igreja a responsável pelo casamento - antes, os casamentos eram só civis, e aconteciam em casa mesmo. A partir daí, passaram a acontecer diante de um membro da igreja. Com a Reforma Protestante, houve novidades nesse segmento: o rei Henrique VIII, da Inglaterra, rompeu com a igreja Católica e fundou a Anglicana em 1534 apenas para poder se divorciar e se casar com outra mulher. E os anabastistas, outra denominação protestante surgida na época, defendiam a poligamia
POSIÇÕES
No século 16, o pintor italiano Giulio Romano pintou uma série de 16 desenhos para um livro de sonetos obscenos de Pietro Arentino, retratando várias posições sexuais. Em um dos quadros, um homem de joelhos segura uma mulher, que está na diagonal e com uma das pernas sobre seu pescoço! A série acabou confiscada pela igreja em 1524
E O KAMA SUTRA ORIGINAL?
As pinturas de Giulio Romano são fichinha comparadas ao Kama Sutra, que foi escrito provavelmente entre os séculos 3 e 4, mas só foi popularizado no Ocidente a partir de 1883, quando ganhou uma tradução em inglês. O livro contém a descrição de 529 posições sexuais. Há desde posições complexas, como o Ato das Cabras, em que vários homens transam com uma mulher, a situações "simples", como abraços e estrega-esfrega
HOMOSSEXUALIDADE
Mesmo com a pena de morte por enforcamento, os homossexuais não deixavam de sair do armário. No século 18, começaram a surgir vário bordéis masculinos na Inglaterra, as "molly houses" ("molly" era a palavra em inglês para "efeminado"). Mas eles funcionavam na surdina. Em 1726, Margaret Clap, dona de um deles, foi descoberta e condenada a dois anos de prisão
PROSTITUIÇÃO
As prostitutas eram chamadas de cortesãs e seus quartos eram cheios.